A origem da violência
está na falta de educação,
diz Carlão de Oliveira
Por Nelson Townes
“A violência que vemos pela TV é reflexo de 25 anos em que não investimos em educação” – disse o presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, deputado Carlão de Oliveira, elogiando a celebração de convênios, anteontem, entre oito instituições de ensino superior em Porto Velho e a Escola do Legislativo, para cooperação técnica e cultural com vistas à educação popular.
“O que será de nossos netos daqui a 25 anos se nada fizermos agora?” – continuou Carlão de Oliveira. “Se não nos preocuparmos agora com a educação do povo, investimentos em Rondônia como o das futuras usinas der Furnas estarão gerando emprego para gente de fora enquanto nosso povo continuará desempregado.”
O parlamentar destacou que a Escola do Legislativo – “modesta e pequena” – tornou-se em pouco mais de dois anos numa referência nacional pela promoção da Educação e da defesa da cidadania, e que o Projeto Ecolegis e a parceria da Escola com as instituições de ensino superior concretiza uma idéia apoiada por todos ao deputados da 6ª Legislatura.
O Projeto Ecolegis – como explicou o diretor-geral da Escola do Legislativo, Max Barbosa, representa uma proposta de parceria “bastante aberta” com as faculdades não apenas em Porto Velho, mas em Brasília, através do Programa Interlegis e da rede de 23 Escolas do Legislativo no País – para realização de atividades acadêmicas com a presença de especialistas em Porto Velho ou à distância, através de vídeo-conferências.
“Em contrapartida – continuou Max – pedimos ás faculdades que nos apóiem em nossas atividades como as que realizamos com 18 sindicatos de trabalhadores conveniados com a Escola, que nos ajudem a levar a todos os servidores de Rondônia a informação e o conhecimento.”
Em nome das instituições de ensino superior conveniadas com a Escola do Legislativo, falou o professor Francisco Estácios Neto, coordenador de pós-graduação da Faro (Faculdades de Ciências Humanas e Letras de Rondônia), lembrando que o perfil do trabalhador mudou no Brasil no mundo. No passado, o trabalhador usava a força física, hoje a energia que mais se precisa é a intelectual.”
“O emprego não acabou - disse – o emprego, no comércio ou na prestação de serviços, está no setor terciário. E no setor terciário o que se precisa é de conhecimentos. Precisamos estar estudando sempre. Daí a importância da Escola do Legislativo e de seus programas que levam conhecimento para todos, principalmente para as camadas mais humildes.
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