PORTO VELHO, Rondônia, 05-05-06, quinta-feira, por Nelson Townes - A dualidade masculina-feminina (Jesus e Maria Madalena) - como Marte e Atena, ou Ísis e Osíris - que o escritor Dan Brown tenta dar ao Cristianismo em "O Código Da Vinci", é uma das coisas que irritam o claro católico e é apontada pelos estudiosos como uma das falhas de sua obra e do filme em que ela se baseia.
Este é um caráter que não pode ser atribuído ao Cristianismo, ainda que essa religião venha se alterando lentamente ao longo dos séculos e talvez venha a abraçar o princípio feminino em um futuro distante - dizem até mesmo membros do clero.
Especialistas lembram que o Cristianismo é a religião do Deus Pai e surgiu do judaísmo, que também era uma religião patriarcal. "Quem deseja uma religião que valorize mais o princípio feminino e não veja pecado nos aspectos terrenos deve procurar uma religião como a Wicca."
Mas, não é apenas a dualidade feminina-masculina do Cristianismo de Dan Brown que irrita a igreja católica e sim a total alteração que ele faz nos Evangelhos.
Diz o romance que os apóstolos ficaram com inveja do prestígio de Maria Madalena junto a Jesus, e tramaram contra Madalena, obrigando-a a fugir para a França.
E, na França, ela e seus filhos com Jesus passaram a ser protegidos por uma organização clandestina, o "Priorato de Sião", que até hoje protegeria os descendentes de Cristo dos ataques da Igreja Católica, transmitindo seus segredos em códigos ocultos.
Um desses códigos é o quadro da "Última Ceia", pintado por Leonardo Da Vinci.
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